Resenha: O visconde que me amava – Julia Quinn.

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Edit. Arqueiro – 2013 – Ficção americana – 304 páginas – Nota4♥♥♥♥.

Esta foi minha 29º leitura do ano. Comprei este livro por uma indicação de uma amiga que amou o livro. Já sabia que era um romance. Após comprar em uma das levas pela internet, observei que se tratava de um livro de época, que curto bastante. Demorei um tempinho para iniciar a leitura, colocando outros exemplares na frente. Só então percebi que se tratava de uma série de oito livros e este era o segundo. Fiquei temerosa por não entender a história, mas embora os livros sejam sobre uma mesma família, são independentes uns dos outros. Este é o segundo livro da série e após terminar a leitura, me sinto tentada a comprar o primeiro. Cometi o erro desta vez de não fazer anotações enquanto avançava na leitura e agora sei que infelizmente deixarei alguns detalhes esquecidos. Farei um post a seguir sobre como e quais ferramentas utilizo para ajudar nas minhas leituras.

O livro é sobre Anthony Bridgerton da série Os Bridgertons, oito livros sobre os oito irmãos. Uma família que tem posição privilegiada na sociedade, notoriedade, fortuna e prestígio. Anthony é o filho mais velho e detentor do título de visconde, herdado após a morte nunca superada de seu pai quando jovem após uma picada de abelha. Anthony acredita que morrerá jovem também, não ultrapassando a idade de 39 anos que seu pai tinha quando faleceu. E por isso, leva sua vida sem maiores compromissos e apegos a nada e ninguém. Porém, aos vinte e tantos anos, sabe que precisa casar e ter filhos, tradição da época e o que seria motivo de felicidade para sua mãe, que entre os sonhos, o maior é de ver todos seus filhos bem casados. Ela promove festas, recitais e temporadas no campo convidando todas as damas para participar com o intuito de formar casais.

Kate Sheffield tem vinte e um anos e já passou da idade de ser cortejada, não almeja casamento, pois sua irmã sempre foi o foco de todos os olhares dos rapazes, por sua beleza esplendida, Edwina, que mesmo com sua aparência é uma menina boa e generosa.

Quando Anthony conhece Edwina decide cortejá-la por sua beleza e investe seu tempo nisso. Porém, por sua fama de cafajeste e libertino, tem em Kate uma opositora. Kate conhece a fama do visconde e faz de tudo para impedir que ele se aproxime de sua irmã. Só que com o passar do tempo, ela se vê envolvida por esse homem, que apesar de ser estilo macho-alfa, se mostra bondoso, engraçado, família e muito sedutor. Para ele, o casamento será apenas social, sem sentimentos e Edwina será perfeita para isso, recatada, bem educada e bonita. O livro se torna cômico com as implicâncias eternas entre Kate e Anthony. Kate é a típica mocinha à frente de seu tempo, corajosa, forte, determinada e sincera, o que aprecio muito, tenho pavor de mocinhas sonsas hahaha. Kate é inteligente e luta pelo que acredita e seus encontros com o visconde são cheios de faíscas no sentido de raiva e paixão. Esconde sua fragilidade atrás de uma máscara de sarcasmo e ironia. Através das páginas descobrimos os temores de ambos, os motivos e as causas e como eles lidam com isso. Sem querer dar spoilers da história, acontece algo que muda a vida de ambos e quando tudo parece errado, não poderia estar mais certo. O final é previsível, porém não queria que fosse diferente. Ainda sim, há surpresas e senti um pavor em um ponto da trama. Para quem gosta de romances de época, recomendo.

16 comentários sobre “Resenha: O visconde que me amava – Julia Quinn.

  1. Taiane

    Que bom que vc gostou!!! Eu achei tão bom e os outros não ficam atrás. Comecei por esse depois fui para o Perfeito Cavalheiro e agora vou começar o primeiro que é O duque e eu.
    Beijos

    Curtido por 1 pessoa

  2. Oi, Adriana, tudo bem?

    Ótima resenha. Li esse livro em fevereiro se não me engano e, apesar de achá-lo inferior ao primeiro livro, gostei muito da leitura. Realmente é uma série, mas mesmo sendo livros independentes é bom ler na ordem porque sempre fatos de outros livros são mencionados…vc pode pegar um spoilerzinho! hahahah

    Se tem uma coisa que eu gosto nos livros da Julia são as mocinhas, sempre fortes, decididas e modernas para a época.

    Beijo
    – Tamires
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    Curtido por 1 pessoa

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