Resenha de Livro: Orgulho e Preconceito – Jane Austen.

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Nova Fronteira – 2011 – Ficção inglesa – 375 páginas – Nota 4♥♥♥♥.

Comprei este livro por ser uma obra reconhecida mundialmente, muito bem criticada e que eu já deveria ter lido há muito tempo. Comprei em edição de bolso da Saraiva em parceria com a Editora Nova Fronteira, que se trata de uma coleção com a premissa de livro para todos. Em formato menor e mais simples, mas com o texto integral, sem diminuição da obra, em preços acessíveis, gosto bastante da iniciativa e devido ao tamanho é bem prático de carregar. Até porque conta com clássicos da literatura brasileira e mundial desde os primórdios da história. Letras pequenas, um pouco volumoso, escrito em terceira pessoa. Para ser bem sincera, os Miss, Mister, Mrs, MmM, etc, me deixaram um tanto confusa quanto à qual personagem estava sendo retratado ou descrito. A história até a página 100 não me prendia de forma alguma, o que tornou a leitura mais lenta do que eu gostaria. A partir da página 130 (mais ou menos) a história começa a ficar interessante e nada cansativa. Consegui ler em um dia o que não tinha conseguido em cinco. Achei um bom enredo, ainda que muito detalhista e um pouco confuso. Mas não chegou a ser uma obra fantástica pra mim, apesar de saber que a maioria das pessoas acha-o uma obra prima, a mim, pareceu um romance de época, apenas.  Quando finalizei o livro tentei encontrar o filme para assistir pela internet, mas até o momento não consegui. O maior aprendizado que o livro me trouxe foi conhecer as regras e preconceitos presentes naquela época, seus costumes e modo de falar e agir.

Sinopse: Considerada a primeira romancista moderna da literatura inglesa, Jane Austen começou seu segundo romance, ‘Orgulho e Preconceito’, antes dos 21 anos de idade. Assim como em outras obras de Austen, o livro é escrito de forma satírica. ‘Orgulho e Preconceito’, pode ser considerado como especial porque transcende o preconceito causado pelas falsas primeiras impressões e adentra no psicológico, mostrando como o auto-conhecimento pode interferir nos julgamentos errôneos feitos a outras pessoas. A autora revela certas posturas de seus personagens em situações cotidianas que, muitas vezes, causam momentos cômicos aos leitores, dando um caráter mais leve e satírico ao livro. As emoções e sentimentos devem ser decifrados por quem decidir mergulhar na obra de Jane Austen, uma vez que encobertos nas entrelinhas do texto. A escritora inglesa apresenta seu poder de expressar a discriminação de maneira sutil e perspicaz em ‘Orgulho e Preconceito’; ela é capaz de transmitir mensagens complexas valendo-se de seu estilo a um tempo simples e espirituoso. O principal assunto do livro é contemplado logo na frase inicial, quando a autora menciona que um homem solteiro e possuidor de grande fortuna deve ser o desejo de uma esposa. Com esta citação, Jane Austen faz três referências importantes: a autora declara que o foco da trama será os relacionamentos e os casamentos, dá um tom de humor á obra ao falar de maneira inteligente acerca de um tema comum, e prepara o leitor para uma caçada de um marido em busca da esposa ideal e de uma mulher perseguindo pretendentes. O romance retrata a relação entre Elizabeth Bennet (Lizzy) e Fitzwilliam Darcy na Inglaterra rural do século XVIII. Lizzy possui outras quatro irmãs, nenhuma delas casadas, o que a Sra. Bennet, mãe de Lizzy, considera um absurdo. Quando o Sr. Bingley, jovem bem sucedido, aluga uma mansão próxima da casa dos Bennet, a Sra. Bennet vê nele um possível marido para uma de suas filhas. Enquanto o Sr. Bingley é visto com bons olhos por todos, o Sr. Darcy, por seu jeito frio, é mal falado. Lizzy, em particular, desgosta imensamente dele, por ele ter ferido seu orgulho na primeira vez em que se encontram. A recíproca não é verdadeira. Mesmo com uma má primeira impressão, Darcy realmente se encanta por Lizzy, sem que ela saiba do fato. A partir daí o livro mostra a evolução do relacionamento entre eles e os que os rodeiam, mostrando também, desse modo, a sociedade do final do século XVIII.Considerado a obra prima de Jane Austen, ‘Orgulho e Preconceito’ ganhou diversas versões para o cinema e televisão, a mais recente em 2005, com interpretações de Keira Knightley e Matthew Macfadyen nos papéis principais.

Pra quem já leu, deixem suas impressões. Até mais 🙂

7 comentários sobre “Resenha de Livro: Orgulho e Preconceito – Jane Austen.

  1. Esse livro eu considero um precursor das novelas contemporâneas, porque Jane Austen praticamente colocou nele tudo o que tem nas novelas: um casal turrão, um time de personagens engraçados que beira a vergonha alheia algumas vezes (não querendo dar dedos, nem apontar nomes: a mãe da Lizzy, rs), e um monte de conflitos que, basicamente, teriam se resolvido muito mais rápido se Elizabeth e Darcy não fossem dois teimosos.

    Enfim… Eu sou apaixonada por esse livro, mas também demorei a simpatizar com ele no começo, quando li pela primeira vez. Jane Austen foi bem corajosa ao contar a história tão lentamente.

    Indiquei seu blog para uma tag:
    http://admiravelmundoinventado.blogspot.com.br/2016/07/vem-ca-eu-te-conheco-entao-vamos-nos.html

    Espero que você goste.
    Beijos!

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  2. Pingback: Dezembro/2016: Filmes Vistos – Parte 3. – umapaixaochamadalivrosblog

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